Lavras Novas – Pousada Carumbé

Em nosso último post contamos um pouco sobre a nossa experiência em Lavras Novas e hoje viemos dividir com vocês a Pousada em que nos hospedamos.

É até difícil escolher apenas um local, dentre tantas opções que o vilarejo nos oferece. Mas não nos arrependemos em nada em ter ficado na Pousada Carumbé!

Localizada bem no início de Lavras Novas, a pousada encanta logo em sua entrada. Excelente atendimento, ambientes diferenciados, uma ótima área de lazer (piscina com cascata e piscina  aquecida coberta, sauna, sala de jogos, ótimos lugares para descanso, como o lounge) e um jardim lindo por todos os lados.

Quanto aos quartos, escolhemos uma suíte Ouro, por ficar no segundo andar. E a vista vale a pena! Tivemos apenas uma queixa quanto a pia e comentamos sobre isso ao final da hospedagem. Tomara que levem adiante.

O café da manhã oferecido por eles é delicioso e as opções de bolos, frutas, sucos e pães nos animavam ainda mais em começar o dia.

Como já comentamos no outro post, a Pousada conta com o restaurante Taberna Carumbé e, em nossa opinião, vale muito a pena. Ambiente aconchegante à luz de velas, comida deliciosa, música ao vivo e uma boa carta de vinhos. Mas como é aberto também ao público, sempre fica cheio e é mais seguro fazer reserva. Os hóspedes possuem prioridade, mas faça o mais cedo possível.

Outro diferencial que a Carumbé oferece são dois passeios guiados, com os valores já inclusos na diária. No sábado de manhã fomos para Pocinhos e a tarde nos levaram para o pôr do sol na Serra do Trovão (leia sobre eles no texto anterior). O guia é gente boa demais e ao longo do caminho, nos contou bastante sobre a cidade, o cotidiano e a vida em um pequeno vilarejo. Ah, mas vale lembrar que estes passeios só ocorrem nos fins de semana.

Nós adoramos ter ficado na Carumbé e indicamos a pousada. Voltamos para Belo Horizonte com vontade de quero mais e já pensando na próxima ida.

E vocês, já conhecem Lavras Novas?

Lavras Novas – MG

Sabe aquele lugar simples, onde todos se conhecem, que de longe dá para ver a única igreja do local, em todas as esquinas têm um cachorro e que a população é super pequena? Pois então, assim é Lavras Novas.

Localizada no distrito de Ouro Preto, ela fica há 120 km de Belo Horizonte e é preciso ter calma e tranquilidade para chegar. Uma parte da estrada, logo que você entra sentido Lavras Novas, possui alguns buracos e depois vem uma parte de terra, bem estreita.  E para quem não conhece, a noite fica pior ainda.

Mas depois disso, você é recebido por muita natureza, tranquilidade, noites sempre frescas (e até com neblina, em muitas das vezes) e serras a se perder de vista!

Lavras Novas também ficou muito famosa pelas inúmeras quedas d’água. Algumas de acesso mais fácil, outras que requerem preparo para as longas trilhas… Mas todas com as suas peculiaridades e aquela água deliciosa para se refrescar e lavar a alma!

Atualmente, o vilarejo conta com um número alto de pousadas, de todos os tipos e preços. E não existe mais uma época em que os restaurantes e bares fiquem vazios. É uma ótima opção para ir a dois e curtir o clima romântico que Lavras Novas oferece.

Em nossa visita, conhecemos (e indicamos) os restaurantes La Cucinetta (um italiano delicioso, onde os chefs vem até a sua mesa e não arredam o pé até você dizer que está “Una meraviglia”) e o Taberna Carumbé, restaurante que fica dentro da Pousada, mas que é aberto ao público. Este último costuma ter música ao vivo nos fins de semana e no dia que fomos, estava um clima delicioso. Quanto às quedas d’agua, conhecemos Três Pingos (devido à seca, ela estava bem vazia, com quase nenhuma queda) e a Pocinhos, esta que foi deliciosa. Um pouco maior e com alguns poços gostosos de nadar. E para fechar o fim de semana, assistimos ao pôr do sol na Serra do Trovão. O acesso não é tão difícil e a vista é espetacular! Ah, só não se esqueça da blusa de frio, mesmo se estiver muito quente… Vai esfriar lá em cima!

Uma informação importante para quem vai para Lavras Novas é levar dinheiro em espécie. Não são todos os lugares que aceitam cartão e os bancos mais próximos ficam em Ouro Preto. No próximo post vamos contar o local onde nos hospedamos e não deixe de conferir: a dica vale a pena!

Gruta da Lapinha – Minas Gerais

Em uma manhã de domingo decidimos conhecer mais um lugar: a Gruta da Lapinha. Localizada em Lagoa Santa, a 50 km de Belo Horizonte, a Gruta foi eleita como uma das sete maravilhas da Estrada Real e possui 511 metros de extensão, 65 metros de profundidade e é composta por salões principais, que são: Catarata, Couve-Flor, Filtração, Catedral, Cascata, Cortinas e Pirâmide.

A Gruta possui formação rochosa com mais de 900 milhões de anos e sua descoberta se deu em 1835, por Peter Lund (também conhecido como o pai da paleontologia no Brasil). Hoje, ela é toda iluminada por LED’s e a visitação é guiada, onde fica ainda mais fácil identificar e conhecer mais sobre as estalagmites e estalactites.

Pessoas de diferentes idades conseguem fazer o percurso dentro da Gruta da Lapinha, mas é preciso muita atenção durante todo o caminho e existem escadas íngremes. E não se esqueça de usar sapatos fechados no dia da visita.

Além da visita à Gruta, você pode conferir o Museu Peter Lund e seus 82 fósseis humanos e de animais (não é permitido fotografar nesta área), o Museu Arqueológico da Lapinha (onde você irá encontrar uma coleção de artefatos sobre paleontologia e arqueologia – entrada a parte, no valor de R$ 3,00) ou ainda fazer uma trilha guiada. Para esta última opção, confira com antecedência os horários de saída dos grupos.

A Gruta da Lapinha fica disponível para visitação de terça a domingo, das 08:00 as 17:00 horas. Cobra-se o valor de R$ 15,00 para a entrada e crianças, idosos e estudantes pagam meia. O espaço ainda conta com uma lanchonete e uma loja, onde é possível encontrar lembranças relacionadas ao passeio.

Eu fiquei surpreendida por toda a sua beleza e boa estrutura. Já tinha ouvido falar muito bem da Gruta da Lapinha, mas voltei ainda mais encantada. E você, já fez este passeio?

Sabará – MG

Localizada a menos de 20km de Belo Horizonte, Sabará é uma das raízes da Estrada Real (e se orgulha disso, por toda a cidade é possível identificar placas e monumentos da estrada real) o significado de seu nome se remete a isso, abreviado do tupi o termo tesáberabusu significa “grandes olhos brilhantes”, referência às grandes pepitas de ouro encontradas na região. Passamos o dia em um bairro chamado Arraial Velho, que possui fortes características da época da escravatura como os muros construídos com pedras sobrepostas pelos próprios escravos.A estadia foi na aconchegante casa da dona Marta, que oferece o espaço para os visitantes passarem um confortável dia com um típico almoço mineiro e várias histórias da região. Todos os dias às 3 da tarde os micos aparecem para o lanche, banana! Dona Marta conhece todos pelo nome: Chico, Zequinha, Maria, e por ai vai!Fomos até a igreja de Nossa Senhora de Sant’ana, uma igreja simples e de impressionante arquitetura, suas chaves ficam com a população local, são eles os responsáveis por cuidar da igreja. O interior é um show a parte, uma sensação de paz e harmonia toma conta do local, infelizmente devido à ganância das pessoas, todo o ouro do altar foi raspado, mas a beleza dos santos ainda permanece.Mais tarde fizemos uma visita à igreja de Nossa Senhora do Ó, que estava sediando eventos de festa junina. A igreja é simples, bonita e rústica, são cobrados 2 reais para entrar na igreja, porém não é permitido tirar fotos de seu interior, que é todo de madeira com pinturas nas paredes, infelizmente ela não parece estar tão bem conservada internamente e a parte superior estava interditada.A cidade possui muitos outros lugares para serem visitados, espero que possamos em breve mostrar a vocês outras belezas presentes em Sabará!

Mariana – MG

Hoje vamos falar um pouquinho da primeira capital do estado de Minas Gerais, inicialmente intitulada de Arraial do Ribeirão do Carmo: Mariana!
Localizada a apenas 10 Km da cidade de Ouro Preto, Mariana é conhecida pelo seu enorme potencial de produção de ouro e movidas pela fé, a evolução do arraial teve como consequência o surgimento de inúmeras igrejas e as missas foram, durante muito tempo, o principal acontecimento social dos mineiros. Os templos pareciam brotar do chão: faziam-se presentes em todo e qualquer povoado que surgia. A arquitetura em Mariana também dava os seus primeiros passos. De simples foi tomando contornos mais sofisticados e únicos. Mariana é hoje uma das mais importantes cidades do Circuito do Ouro e compõe um dos mais magníficos conjuntos barrocos do mundo. Guarda, junto com seus distritos, interessantes relíquias do tempo em que começou a ser desenhada a história de Minas Gerais.  É possível fazer um belo passeio por Mariana caminhando pelas ruas de pedras e apreciando a arquitetura secular. Se você não conhece o local, fique tranquilo: a cidade dispõe de várias placas indicativas que vão ajudar em sua visita. Não deixe de conhecer essa linda cidade e sua cultura que encanta o mundo todo!